quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Notícia

Essa semana li uma reportagem sobre uma garota que resolveu deixar de viver nessa terra, dentro de um barco. Seu sonho, me parece, era voar sobre o arco-iris. Fiquei pensando... que sonho muito louco; isso sim não é sonhar pouco.
Bem, fui atrás da descrição desse sonho... encontrei uma música, cuja melodia não me agrada, e a letra muitíssimo pobre pelo refrão. (Fiquei imaginando quem escreveu, gastar toda intelectualidade na primeira frase). O que chamam de SOM, resume-se a isso. Mas que sonho!
Bem, tenho pena (e não pelo) da familia que ficou na terra. Poderia ter sido a minha, e eu estar os olhando por cima do arco-iris... realizando um sonho que nunca tive; antes de saber da menina.
Que D´us proteja minha pequena de "tamanho sonho muito louco".
Hoje, dia de Natal, escriturei:


Sonho de Criança

uma menina se foi,
menina pequena, bela morena
foi-se ...
to fly over de rainbow

que droga, droga!
por conta dela
foi-se...
..to fly over the rainbow

noticia triste, pelo futuro
tenho uma pequena, que sonha
que voa...
over the rainbow.

Manassés
25/12/2008

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Procura II

Procuro uma cabeça vazia,
Pode ser um cabeça de dragão ou de alfinete
Pago bem por uma cabeça de dinossauro ou de bagre,
Desde que seja capaz de me fazer para de questionar meu mundo.

Procuro um corpo estranho,
Pode ser um corpo transexual ou de múmia,
Pago bem por um corpo diretivo ou docente,
Desde que seja capaz de me tornar ireconhecivel a mim mesmo.

Procuro um recipiente blindado,
Pode ser uma capsula de remedio ou espacial,
Pago bem por um submarino marciano ou um bule chinês,
Desde que seja capaz de isolar-me da minha própria iprocrisia.

Ao menos, por um minuto.

Manassés
18/12/2008

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

A procura

Continuo procurando um braço;
Um braço longo, não importa se gordo ou magro
Um braço forte, para um abraço
Mas agora, quero comprar.

Um abraço simples
Uma abraço largado
Um abraço apertado
Um abraço safado

Continuo procurando um abraço
Um abraço longo, não importa de fraco ou forte
Um abraço com dois braços
Agora, aceito até o abraço da morte

Manassés
04/12/2008

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Realidade do Diabo

No final da década de 80, tive contato com um livro (que me foi apresentado pelo bobliotecário da escola onde estudava), que não estava preparado para lê-lo; um livro de um tal Castaneda. Na verdade era uma cópia barata, dessas tiradas em uma maquina com defeito - ná época não existia a lei de direitos autorais, e a grande parte dos sebos que haviam espalhados pela cidade, eram na verdade um amontado de livros e revistas sem qualquer tipo classificação ou organização mínima - se quisesse algo diferente, tinha de encontrar quem ¨o¨ tivesse, e simplesmente tirar uma cópia.
No auge da minha ignorância (sustentado por uma aura de auto-suficiencia pós adolescencia), traduzi a leitura como uma grande "apologia as drogas" e simplesmente o desprezei.
Dezenove anos depois, em uma agradével conversa com um Maluco (uma espécie em extinção) de sessenta e poucos anos, (que conheci em uma festa de criança em uma cidade do interior), novamente o tal autor me aperece nas palavras dele. Como os sebos hoje em dia são mais organizados, e até pela internet é possível pesquisar seus acervos, resolvi revisitar essa leitura.
Talvez por estar um pouco mais maduro ou, ao menos ter o coração e a mente mais aberta para os mais diversos assuntos, percebi estar em uma Realidade Estranha; das 07:30hs até a inquietação mental noturna do pré-sono.
O intervalo da madruga? Bem, estou livre.

Manassés
19/11/2008

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Refutação

Hoje recebi um e-mail de uma amiga, cujo conteudo tratava de perereca e cerveja em uma sequencia de perguntas e respostas, onde "criticava" o homem que tomava cerveja, chamando de imbecil esse ser que se diz humano. Bem, resolvi responder:

"Srs, eu ia responder a todos, mas sinceramente achei que seria grosseiro, mas nao pude deixar de compartilhar com vocês, minha vã filosofia;

Refutando a posição sustentada no ultimo slide, o mais divertido é dar cerveja as "donas" das perecas. Essa ação, por incrivel que pareça, deixa as perecas mais soltas, mais leves, mais loucas.
O melhor mesmo, é ter um loira gelada para beber e um pereca quente para comer - tudo ao mesmo tempo. Mas quando a dona da perereca tambem gosta da loira, seja ela gelada ou quente..ah! isso sim! Isso sim é o sonho de todo bebedor de cerveja (e aqui uso cerveja para representar todos os tipos sadios de bebida alcoolica). Loira gelada, pepereca pelada; loira perereca, perereca gelada; loira pelada, PERECA PERERECA!!!!!
Donas das pererecas de peito pintado. Salvem um pinto molhado - de cerveja - gelada. Safada, pinte de cevada sua idéia malvada, de me chamar de imbecil, por gostar da loira gelada? Sinto muito se prefiro a companhia de um suco de cevada, quando você, revoltada, sai toda "Pintada" e exitada, mas se recusa a curtir uma uma noitada em companha de uma pereca-loira-gelada. Sente: nos acompanhe com copo; pelada.
Garçon, me tragam duas geladas. Que me sirvam duas; de quatro. Que me tragam quatro; peladas."

Manassés.
31/10/2008
19:25

sábado, 20 de setembro de 2008

Bebedeira Disfuncional Precipitada

Há alguns dias pela manhã, acordei completamente bêbado, com meu sistema limbico frontal totalmente abalado – a terra girava dentro do meu quarto exagonal.
Na verdade já era manhã passada – perto de 14:00hs – porém minha capacidade de percepção temporal balanceda, não funcionava a contento, tranformando minha mente em um verdadeiro inferno inquisitivo.
Acredito não ter bebido em execesso no dia anterior, mas lembro de ter sentido meu organismo em estado de regime permanente disfuncional debilitado para o álcool - Após a primeira dose, já tinha percebido que não estava bem para ingerir outra, mas percebi também que já era tarde demais para voltar, e, desisti – era meu primero dia de férias de uma semana; impossível ficar sóbrio.
É claro que esse tipo de problema, (se é que é um), vem sempre acompanhado por outros mais globais, presumidos e integrados. Não foi diferente dessa vez.
Ainda na mesa, já percebia que minha mobilidade funcional equilibrada, estava totalmente disfuncional, o que não permitiu que eu percebesse alguns movimentos sinestésicos involuntários labiais (ao menos essa era minha percepção), da mulher sentada a minha frente – que por pura coincidencia, era a minha. Claro isso me causou alguns problemas e minha mobilidade aleatória permanente foi simplesmente desligada – segundo ela, eu estava paquerando a galinha (olhando as coxas) muito gostosa, na mesa ao lado; mas a dita cuja estava dentro de um prato ao molho pardo.
A minha mulher não entendeu dessa forma, para ela eu estava olhando a dona..blá..blá..blá... só me restou resistir ao sentimento de parada, e continuar bebendo.
Acho que foi isso. E graças a Copérnico, a terra continua girando exagonalmente no meu quarto.

Manassés
20/09/2008

terça-feira, 2 de setembro de 2008

A Receita

Pudim

Ingredientes:

- 4 pão de 50 g duros - (se estiverem moles, dem-lhe viagra)
- 1/2 litro de leite (quente - se estiver gelado, leve o fogo por 10mim)
- 3 ovos (pela quantidade precisará de dois machos - um sobrará)
- 2 colheres (sopa) de manteiga (se as colheres foram de café, use 9)
- 2 colheres (sopa) de maizena (se as colheres forem de sobremesa, use 6)
- 1 colher (sobremesa) canela em pó (se a canela estiver em pau, chupe)
- 1 e 1/2 xícara de açúcar (se o açucar for mascavo - roots)
- 1 xícara licor de Cacau (se não tiver Cacau, use pinga)
- 1 xícara de whisky (opsss... essa parte é boa - que xicara que nada, use meia garrafa de 1L)
- 100 g de chocolate granulado (na falta de chocolate, use maconha)

Preparo:

- Ponha de molho o pão picado (falei) no leite quente e deixe descansar por 3 horas. Para maior sabor, deixe descansando em uma rede numa varanda de casa de praia - cubra para não cair areia, isso estraga o sabor.
- Bata no liquidificador (na falta de um liquidificador, use uma britadeira mesmo) os ingredientes restantes, menos o chocolate granulado (se não ele vira pó). Despeje sobre o pão já bem derretido e amassadinho com um garfo, acrescente o chocolate granulado misture bem - use amão, mas lave antes. Despeje numa fôrma (com furo no meio) caramelizada, leve ao forno quente e asse por mais ou menos 1 hora, desenforme ainda quente deixe esfriar e leve a geladeira.
- Servir com sorvete de cappuccino que fica ainda mais saboroso.

Por Hoje é só

Manassés
SDD

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Perguntas

Como circula o líquido cerebral na cabeca de uma mulher fruta?
Afinal, é ou nao é o cromossomo Y quem define o sexo oposto?
Quem não confundiu a mulher com um chapeu Panamá?
Como se define a inteligência de um par de neuronios defeituosos?

O tamanho da bunda é definido por qual gene egoista?
Será que a Teoria do Valor Extremo explica os peitos da Norma Stitz?
Qual o papel do Big-Bang na ovulação da ovelha Doly?
Quem tem tanto amor, sobrando, que acaba dando pra todo mundo vivo?

Peidar debaixo do cobertor aumenta a poluição, segundo a teoria do CAOS?
Será que algum dia, alguém vai decobrir como acender a Energia Escura?
A educação é definida pelo mesmo gene da bunda, ou pela imaginação?
Onde esta Deus fora da minha cabeça?


Manassés
29/08/2008
USJT

domingo, 13 de julho de 2008

ISBN

Saiu. Saiu para não mais voltar.
Novos Poetas, novos talentos.
Parece piada... eu, novo de novo.
Antologia... tenho algumas repetidas, ainda.

Livro. Sonho...sozinho.
Dizem, a sina é:

nascer,
crescer,
ficar bobo,
casar,
ter filho,
plantar uma árvore,
escrever um livro,
morrer.

Sonho sozinho,
Faltam algumas etapas.
Mas, ainda tenho muitas idéias a trocar;
Uma mar, cheio delas.

Saiu, 978-85-61010-05-8
Não volta mais, apenas vai
Sem amor
Presente.

Manassés
13/07/08

sábado, 21 de junho de 2008

Ponto de Mutação

Com quem?
Com quem conversar.
Com o que?
Como e o quê, converter?

Lixo em prato.
Quem paga?
Quem paga o pato?
Com o que?

Com o que comover?
Coração em um prato
Cotação e se mover
Com e com o que?

Luxo no mato.

Manassés
20/06/2008

sábado, 7 de junho de 2008

Dono da verdade

“Eu sei o que você fez ao longo da sua vida
Conheço muito bem o seu passado
Sei por onde andou e em quem pisou
Acredite, assim se nasce uma verdade.”

Falar mentira sem transparecer
Parece verdade, aquilo que é dito sem tremer
Tremendo com medo de ser pego,
Por uma verdade produzida e acreditada.

“Ninguém passou pelo que eu passei
Minha dor, é mais forte que a sua
Sofri mais que todos na terra
Tenho credibilidade, você não sabe de nada”.

Afirmar com a máxima certeza
Construir raciocínio fundamentado em abstração
Mentir falando a verdade
Omitir sem escrúpulos ou saudade

“Não sei o que fiz ao longo da vida
Desconheço muito bem o meu passado
Sei por onde andei e não sei em quem pisei
Acredite, assim nasceu minha verdade.”

Manassés
RJ 27/05/2008

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Visão

Copo meio vazio;
Minha infelicidade resume-se a privacidade da minha liberdade
Minha liberdade é marcada pela ciência das minhas deficiências
Minhas deficiências são regidas pelos limites da minha consciência
Minha infelicidade, é fruto dos meus próprios limites.

Como meio cheio;
Minha liberdade resume-se na minha felicidade
Minha normalidade é a ciência da minha liberdade
Minha consciência, me liberta das minhas deficiências
Meus frutíferos limites, me trazem a felicidade.

Manassés
01/06/2008

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Discurso

Subir no palco, sentindo o frio na barriga
Pela visésima vez no ano, as pernas tremem
Cento e oitenta pares de olhos, fixos e sem piscar
Deus, permita que eu não gagueje no “Bom Dia”

Contar uma história cria da por mim
Convencê-los que estatística não mente
Impressioná-los com belas palavras e gestos
Deus, permita que eu não minta

Olhos e ouvidos ávidos por elogios
Egos prontos para inflar
Mãos suadas e tremular para aplaudir
Deus, permita que vejam uma luz

“Muito Obrigado” dito com o coração
Um “amém” em oração, mil palmas em agradecimento
Algumas caras de aborrecimento, suspiro de alívio
Deus, permita que minha “fala” tenha valido a pena.

Manasses
15/05/2008

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Prece

Agora me levanto para trabalhar
Peço a Deus nada me atrapalhar
E se eu morrer antes da noite
Que meu trabalho valha alguma coisa

Agora é noite alta e volto para casa
Peço a Deus meus nervos equilibrar
E se eu morrer antes de ver minha filha
Que meu dia tenha valido a pena

Agora deito para dormir
Peço a Deus minha alma guardar
Se eu morrer antes de acordar
Peço a Deus minha alma levar.


Manassés e Convidados Desconhecidos
11/05/2008

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Insônia

Porque quando quero, ele não vem?
Porque quando vem, quando quer, vai embora e me deixa pensando?
Porque repentinamente não o tenho mais?
Sono.

Porque tenho de pensar até que ele chegue?
Porque não chega sem eu ter de pensar?
Porque quase sem perceber ele chega, e ainda assim penso sonhando?
Sono.

Talvez seja a idade biológica
Talvez seja um defeito psicológico
Talvez seja algo patológico
Talvez eu não tenha mais sossego.

Tenho saudades; alucinação hipogênica.

Manassés
01/05/2008

domingo, 6 de abril de 2008

Préstumo


Sras. e Srs., aqui presentes. Amigos, irmãos, etc. e tal.
Sem blá,blá blá... Manassés, que não fazia cerimônias, ficaria puto se essa,em sua memória, se estendesse por alguns minutos e nada de novo, nenhuma idéia nova fosse dita. "Que perda de tempo", diria ele a si mesmo - e sem a menor cerimônia, recuaria em seu próprio mundo procurando algo com o que se divertir. Analisaria cada palavra dita pelo(s) interlocutor(es) e trataria de aprender algo. Ria sozinho da própria ignorância, por considerar um papo "prego", por observar outros conseguirem se manter entretidos por horas a fio, martelando esse papo. Aqui vai uma das mentes mais inquietas e estranhas que conheci. Alguém que mesmo tendo crescido, não parou de perguntar "porque?", de pensar "como?" de olhar para cima. Sempre perguntando: "O que você aprendeu?" Não importava qual a experiência que havia passado, ou estava passando; sempre tirava uma lição, sem necessariamente ter uma conclusão. Ficava recluso por horas, simplesmente pensando - sabe-se lá Deus quantos watts eram consumidos pelo seu cérebro. Não aceitava, talvez por não entender, um "eu não consigo", ou, "eu não posso". É bem verdade que não conseguia comunicar-se com muita gente, mas é verdade também que fazia um esforço sobrenatural para fazer-se entender... E quando conseguia, que bela conversa era sustentada... Quanta coisa se pensava aprender com esse que hoje nos deixa. Quantas conexões, por vezes abstratas, ele fazia para desespero de alguns despreparados, porém, sempre preocupado e perguntando " filosófico demais?" - isso o tornava chato grande parte das vezes, mas misteriosamente atraia muitas pessoas ao seu redor. Sem cerimônia, dizia "não", a uma vendedora que lhe indicasse um cofre para depositar a moeda que acabara de receber de troco, dizendo "para ajudar crianças com câncer" - o mesmo tempo que se emocionava ao ver uma criança na rua e oferecia uma moeda contrariando a todas as campanhas sociais. Ávido por conhecimento, conseguia ver novidade em tudo, mesmo tendo assistindo ao mesmo filme 10 vezes, ou lido o mesmo livro cinco vezes ou ainda observando um pedaço de madeira no microscópio, sempre fazia uma conexão nova, tentando entender (ou fazer ligações) situações novas ou mesmo o seu próprio comportamento. Obstinado, acreditava que a vida não é para ser vivida ao acaso, mas até mesmo o acaso tem boas surpresas e "coincidências" obvias de mais para ser mero acaso. Inquieto e ao mesmo tempo paciente, observador e distraído. Amava as crianças pois acreditava que elas são o futuro - agora. Vida após a morte? Com certeza, só não sabia explicar como essa nova vida seria vivida. - Na vida nada se cria, tudo se transforma , e se melhora - vivia dizendo.
Aqui vai o grande Manassés, para sua nova vida, que com certeza está procurando descobrir qual é a melhor forma de ser vivida.


Manassés
30/03/2008

sábado, 29 de março de 2008

Objetivo Principal

Andei chorando pelo banheiro. Na verdade, estava parado, e para ser mais preciso; sentado.
Estava pensando num filme que assisti. Na verdade que vivi... em terceira pessoa, pois me recusei a acreditar que aquilo existisse,e, principalmente eu pudesse atravessar um cenário real de um filme, até então virtual.
Durante um mês inteiro, rodei por terras estranhas. Pelas entranhas de parte de minha terra. Sempre soube como se enterra um sentimento. Como se faz para não sentir através dos olhos, interrompendo o canal que liga esse ao coração, ou ao cérebro, para ser mais material e específico. Como se transforma em material objetivo, todo o material subjetivo, endurecido como cimento? Transformar um cigarro em um lamento; lágrima em fumaça? Na estrada sempre atento controlando o choro, a procura de um novo morro, para sentir com o tato a água gelada da cachoeira desconhecida e respeitada...a pinga tomada pelo gargalo, inteira.
Fugindo do que sempre procurei, duvidando que um dia encontrasse. Mais pelo medo do encontro, temendo o abraço.. temendo o embaraço...parado...sentado....chorando.
Cerveja no copo, água no corpo...gelada..loira..pelada. Desconhecida e respeitada.
Seios fartos...peitos quentes....batalhão de crentes.
Terras, entranhas. Nunca, Terra. Não enterra, aquilo que aqui se encerra.
Lágrima que vira fumaça. Lamento ter perdido o material; cimento. Lamento.
Um filme virtual visto no azulejo do banheiro, sem cheiro de traça, sem graça.
Mentindo, eu vivi?
O objetivo: chorar pelado no chuveiro.

....Andei chorando pelo banheiro.


Manassés
01/03-03/08

sexta-feira, 21 de março de 2008

Pegurrero Atômico

Passei em casa para um banho rápido, porém acabei tomando um chá preto e ouvindo uma musica queimada num cachimbo industrial qualquer. Como não tinha o que fazer já havia dois segundos, resolvi inventar um Pegurrero de Fermat, baseado em dois botões de uma calça velha e em um naco de madeira de lei turca.
Em 5 minutos criei meu principal invento para surpresa da minha própria inteligência, e de cima da ponte sobre o rio Kuwait, o observava planar e arrastar-se ao mesmo tempo. Por horas fiquei imaginando o quanto meu pai, o Grande Manasses I diria de mim. Que palavras proferiria tão grande sábio, ao ver seu próprio filho único, primogênito de uma linhagem de 17 rebentos? Que era louco esse filho, por ser tão ousado? Que sua garganta era de ferro, por não enferrujar na chuva?
Divagava e pensava naquele que tinha sido meu único gerador, quando fui interrompido por um negro de sotaque soluçante – percebi depois, que não era sotaque, mas ele chorava de tristeza – oferecendo 1milhao de sucres Armânicos por meu protótipo – o único Pegurrero construído e movido a milho de pipoca.
Recusei prontamente, com uma fineza que me fôra ensinada pela tribo de Jah, em ocasião de férias de inverno na baixa África.
Na verdade, a oferta era muito generosa, tinha de admitir, porém desconfiava que a Armânia tinha sido consumida pelo fogo do inferno havia pelo menos dois séculos. Com quem eu trocaria a moeda então, se os Armânicos estavam em poder do diabo, e eu não estava disposto a fazer uma viajem sem volta a casa do capeta? Claro, minha conclusão fora óbvia; a moeda era falsa.
Inconformado por minha sutil desconfiança, meu interlocutor reforçou a oferta acrescentando duas romãs e um exemplar nunca antes editado, do Livro dos Mortos Argentinos. Como se não bastasse, ofereceu-me um pegurrero atômico fabricado em 1833.
Ao perceber o grau de desespero do austríaco (sem que ele percebesse li seu passaporte), tive certeza o quão estive errado ao julgar meu interlocutor trapaceiro, e pedindo desculpas, peguei carona na primeira tartaruga tailandesa que passou puxando um carrinho de transporte. – não me despedi, se me lembro bem.
Enquanto fugia, e ainda sem acreditar em proposta tão indecente, quase cometi suicídio impensado ao lembrar que teria de enfrentar a ira de Fermat por ter largado o pegurrero sozinho em tão revoltosas águas. Não tive duvidas, “eu criei, eu destruo”, pensei. Rapidamente puxei a tampa do ralo, e fiquei observando-o girar em torno do próprio eixo, até escoar todo hidrogênio da água encanamento abaixo. – A ponte sobre o rio, joguei na lixeira; sem que ela percebesse.
Foi o fim da esperança da humanidade e destruição sem testemunhas daquela que foi a maior invenção, após Darwin ter inventado a história do macaco.
Desolado e me sentindo mal e burro, voltei para sala a tempo de ouvir a última parte da última musica que queimava no cachimbo na boca do preto velho de jaqueta branca que pedia esmolas na porta da igreja: “Fermat´s Last Theorem”.
Já era noite alta, e o chuveiro estava ligado.

Manassés
Orig. 9/9/2003

sábado, 15 de março de 2008

Não sei que é o autor da frase abaixo, porém resolvi adiciona-la e compartilhar com vocês tamanha criatividade. Com certeza quem respondeu por escrito a pergunta numero 04, frequenta alguma Terra do Nunca.



Manassés
15/03/2008

quinta-feira, 13 de março de 2008

Lembrança de uma Esperança Morta

Desde os tempos imemoriais, a Razão, senhora dos Pensantes e rainha dos Racionais, entra em conflito com o Sentimento quando tenta entende-lo ou mesmo muda-lo. O epicentro desse conflito é o coração, que sendo disputado pela Razão, torna-se objeto de diversão do Destino.

Imutável, imortal, misterioso e desconhecido, o Destino é o grande Chefe de todas as tribos. O Tempo, o seu irmão gêmeo, (há quem diga que um não viveria sem o outro), é encarregado de fazer com que o velho conflito entre Razão e Sentimento venha à tona de vez enquando, pois isso alegra o seu irmão gêmeo e senhor. É encarregado também de garantir que o conflito se resolva e acabe bem e em equilibrio, para novamente começar tudo de novo algum Tempo depois.

Rei supremo de todas as tribos Irracionais, o Sentimento, designa a Tristeza à assaltar minha mente e sequestrar meu coração. Com auxilio da Pressão e após uma ação rápida, a Tristeza obtém êxito,e, com ajuda do Pensamento, o transporta para algum lugar do passado, trancando-o em cativeiro numa Lembrança. O leva para a cidade da Saudade, que é intransponível para qualquer que seja a Razão.

A Melancolia, responsável por negociar o valor do resgate com a Razão, não tem muita sorte em sua missão, pois esta (no auge da sua racionalidade) não admite ser manipulada,(ainda que em vão), por um capricho do Destino. Sabendo que o Sentimento não a perdoará por não satisfazer seus desejos, sinto que a Pressão vem em socorro da Melancolia, que fica mais forte cada vez que a observo. Espero quieto pelo Tempo, que se encarregará de apaziguar os animos… ao menos espero. E o equilibrio será novamente recuperado. Ao menos espero, apesar de ter perdido a Esperança.

A Razão que me domina, considera-se dona da mente e do coração, e preferia não ter conhecido esse último. Não suporta ve-lo preso numa Lembrança, em uma Esperança que sabe estar morta… isso a torna fraca… faz com que ela renda-se ao Sentimento, seu grande rival. O Destino diverte-se.

Não há vencedores a longo prazo, pois o Tempo permite que hora a Razão vença, hora o Sentimento. Não sei quem vencerá dessa vez…somente o Tempo poderá dizer.

A Pressão aumenta e cresce, chegando a esmagar o Pensamento, tentando impedir que este faça qualquer tipo de transporte do coração ou da mente. Este, que é totalmente neutro servindo hora a Razão hora o Sentimento, (orgulha-se de sua liberdade), sempre escapa levando a mente,e, invariavelmente a deposita ao lado da Razão, que nem sempre percebe sua presença.

Posso perceber o esforço feito pela Melancolia na tentativa de satisfazer o Sentimento… perçebo também que não a agrada ver o coração preso, sem Esperança…. Tento imaginar o que o Destino separou pra mim dessa vez….O Tempo flui, enquanto a cidade da Saudade torna-se ainda mais apertada. Sinto uma dor quase física no peito… o coração não suporta mais ficar trancado numa Lembrança.

Manassés
07/2002

sábado, 8 de março de 2008

08 de Março de 2008. Dia Internacional da Mulher.

Mesmo não tendo contato freqüente com vocês, agradeço Aquele que vive desde sempre por permitir que eu continue aprendendo ao lado de mulheres tão especiais: Importantes, no que são como pessoa e como profissionais; Belas, cada uma a seu estilo; Inteligentes, cada uma em sua missão; Competentes, cada uma em sua função; Divertidas ao seu próprio modo, mesmo em horas complicadas; Bravas, quando entendem ser necessário e para desespero de nós homens que raramente entendemos os motivos; Dedicadas, sabendo a dose certa entre ser amiga, profissional, mãe, menina, esposa, colega, namorada....MULHER.

Obrigado por existirem também nesse dia – gosto de acreditar que todos os outros dias também são seus.

Feliz Dia da Mulher!!

Manassés

sábado, 1 de março de 2008

Demissão

São Paulo, 16 de Julho 2007


À Fxxxxx

Prezados senhores, por motivos pessoais, venho por meio dessa pedir meu desligamento na data de hoje dessa conceituada Faculdade, do cargo de Professor.
Em momento oportuno entregarei minha carteira profissional para os devidos procedimentos burocráticos.

Manassés

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Feliz Idade

Como poderia eu não ser feliz,
Se ninguém se importa com o que é importante para mim?
Como poderia eu não ser feliz,
Se até minha pequena se recusa a me dar bom dia?
Como poderia eu não ser feliz,
Se quem me paga que não tem a mínima noção do que faço?
Felicidade é um estado estagiário

Como não poderia eu ser feliz,
Se não tenho direito de sofrer?
Como não poderia eu ser feliz,
Se consigo todo prazer que preciso quando estou sozinho?
Como não poderia eu ser feliz,
Se não gasto comigo nada do pouco que ganho?
Felicidade é um estado imaginário.


Como poderia eu ser feliz,
Se a vida me mostra a minha própria importância,
Se a vida me diz que minha pequena está crescendo,
Se a vida me apresenta a minha própria independência,
Que não há necessidade de sofrer para viver,
Que meu destino é uma cova rasa na fronteira da sanidade e da loucura,
Que dinheiro não atrai felicidade.

Manassés
19/02/2008

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Sem título - Por que título é sexo...besteira (como diziam os anciãos.)

Nunca é tarde da noite pra fazer besteiras, e nem cedo de mais para deixar de fazer certo a coisa errada. A prática de fazer besteiras nem são besteiras práticas, se praticadas por uma besta, então não há porque ficar na dúvida sobre fazer ou não qualquer tipo de besteira, desde que o dilema seja enfrentado quando se está consciente de que se é uma besta.
Quando fazemos besteiras, resgatamos o animal interno, que trancado nas entranhas, não tem a mínima noção do que está fazendo ou deixando de fazer, certo ou errado. As bestas sabem muito melhor como fazer besteiras, do que no que nós, seres pensantes, que só pensamos besteiras teóricas e sexo. Aliás, se pensar em sexo for besteira,(como diziam nossos avós) morreremos todos, como a mais besta das bestas; a besta da revelação, que com 7 cabeças possui sete chifres e não possui ou possuiu pinto algum no meio das pernas para se divertir, fazendo uma outra besta feliz, na sua besta vida de besta. Uma besta com cornos em do lugar do sexo, que nunca se divertiu, e ganhou chifres. Sete no total. –levando em consideração que a besta que contou sabia faze-lo.
Uma besta que é besta e que faz besteira de verdade, não vacila. Toma vacina pra não vacilar. Quem vacila faz besteira por pouco tempo, pois o tempo, ou o próximo, não suporta quem faz besteira mal feita. "Se fizer besteira, faça como massa, e bem feita". Não vacile, tome vacina de dedo na vagina antes de fazer qualquer movimento em falso, e fazendo bastante movimento firme, pois ao menos sentirá ou dará prazer. Vacina de látex.

Se quiser fazer algo errado, faça de forma certa.... pense antes de fazer, para não ficar pensando no que deu errado, quando fizer coisa errada e der errado. Nem sempre fazer besteira, é fazer a coisa errada... às vezes, fazer a coisa certa, é um segundo pior que fazer uma ou outra besteira errada.
Não há nada mais prazeroso, do que fazer coisa errada ou estranha de forma certa, simples e rápida (enquanto dura) ... o sentimento de liberdade não pode ser pago¹ nem com todo o ouro e diamante dos cegos do castelo da besta:

1) sexo seguro feito com um desconhecido, conhecido na noite anterior em um lugar estranho que passou a ser mais estranho ainda quando o gigolô de 2 metros de altura te recebeu na porta e disse para sentir-se em casa e não quebrar nada, apontando o sofá vermelho.. .

2) um porre tomado por um whisky sorvido a grandes goles, em companhia do desconhecido que tornou-se conhecido, e que trabalha na companhia que vende seguros para sexo, especiais para pessoas inseguras que querem sexo fácil mas que tem gênio, tapete ou lâmpada difícil....

3) uma festa no beco sem saída com nome de navio, onde a perna não é de pau e o pau é de pele e músculo, e o tapa olho tapa o sexo que é descoberto pelo pirata que em lugar de gancho tem dedos, e acaricia o sexo e diz besteiras no ouvido, contando a história do naufrágio onde âncora em formato de sorvete, ele trás guardada dentro das calças protegida pelo ziper que é aberto e servida para ser chupada...

4) sexo virtual com um desconhecido, que não pode ser conhecido, pois a atual tecnologia não permite sentir o toque ou o cheiro de quem transamos virtualmente pois a linha telefônica é um par, e os sentidos mais de sete...

5) poder se masturbar pensando na bela voz do fantasma,(se é que fantasmas tem voz e ainda por cima bonita), passando creme na pele e passando a língua no próprio seio, fato este possível pois o seio -que são dois na verdade - são grandes o sulficiente para serem alcançados pela língua do fantasma que é dono da fantasia de besta e da vacina de dedo....

Tudo que foi dito são besteiras ou sexo, como preferir, pensadas por uma besta que poderia ter sido eu ou você, pois todos seres pensantes pensam, (a velocidade de 60 minutos por hora) besteiras de forma desordenada e organizada em linhas de pensamento torto, semelhante ao chifres da mais besta das besta.

Será a moeda corrente que paga a sensação de liberdade,(que corre como água em cachoeira ou pensamento errado na cabeça do ser que se diz humano), a própria liberdade de pensar besteiras?
Sempre faça a besteira que quiser, mas antes, tenha certeza que pode aguentar as consequências, ou o peso do parceiro.

¹(mesmo porque não sabemos em que moeda pode-se pagar ou ficar devendo por uma besteira feita de forma certa no lugar certo e errado, a qualquer meia hora do dia de 24hs, de ponta cabeça pois quando se perde a cabeça ao fazer besteiras, é por que alguma coisa tá errada ou você foi decaptado)


Manassés

Inverno 2002

Saudosismo


Lembrancas do presente;
Um pouco mais que antes
Menos ainda que o desejo
Na média por alguém que não merece
Stress por um pouco de diversão
Cansaço na hora de brincar
Terrorismo psicológico por sobrevivência
Pressão arterial pela meta
Desinteresse por novatos
Problemas necessitando de ajuda
Única coisa que resta
Grambell ajuda, atrapalha
Um toque, e seria tudo resolvido
Trabalhar no dia santo
Sentindo falta do Rio Negro
Um trocado por um passeio
Menos ainda que antes.

Lembranças do passado;
Um sorriso de bolso vazio
Alegria fútil pela madrugada
Dias dobrados no tempo
Disposição para rolar
Espaço apertado pela amizade
Brincadeiras sem compromissos
Sangue fervendo de ansiedade
Criando novidades do obsoleto
Sem preocupação para resolver
Responsabilidades com alegria
Visitar Norte e Sul
Dinheiro pra nada
Liberdade livre para viver
Um pouco mais que agora.

Manassés

*Texto sem data, mas provavelmente
escrito antes de Março de 2003.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Ingratidão

Sem motivo algum, acordei feliz.
Pela janela do banheiro, o sol aquecia meu cabelo molhado, enquanto cantarolava uma musica cuja letra diz que rodoviaria de maluco é posto de gasolina. Sem motivo aparente fiz piadinhas, e sorri sozinho ao espelho, enquanto, sem motivo algum não reclamei enquanto me barbeava.
Sem motivo algum, sorri enquanto colocava a gravata, me preparando para mais um dia perdido- que poderia ser vivido cheio de vida. Sem explicação, pela primeira vez percebi o desenho em uma meia que uso a mais de um ano.
Sem motivo algum, acordei feliz por ter acordado.

Sem motivo algum, não agradeci ao Criador por isso.


Manassés
11/2003

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Zaratustra na Terra do Nunca

Sras e Srs,

Não vos escrevo já algum tempo. Na verdade não escrevo a mim mesmo pelo mesmo tempo. Ao longo desse tempo, passei grande parte do tempo no banheiro e viajando por lugares ímpares e estranhos, onde somente as entranhas do meu próprio cérebro poderia me levar (e me trazer de volta para infelicidade de alguns). - Voltei a Terra do Nunca, para mais um capítulo que não será escrito, e da mesma forma nunca será esquecido.
Devo-vos confessar que novamente estou lendo pela 7ª ou 96ª vez - não lembro ao certo nem ao errado - "Assim dizia/falou Zaratustra - Um livro que recomendo a todos que não gostam do que escrevo a mim mesmo. - talvez por esse motivo sumi de mim mesmo.

"Envergonho-me de ter visto sofrer o que sofre, por causa da vergonha dele; e, quando acudi em seu auxilio, feri-lhe rudemente o orgulho.
Grandes favores não tornam ninguém agradecido, mas apenas vingativo; e mesmo o pequeno benefício, não sendo esquecido, torna-se verme roedor.
Sede pertinazes ao obeter!" - Dos Compassivos - Assim Falou Zaratustra

E você por onde andou ao longo desse tempo?

Assistiu ao desfile de moda pelo rádio?

Manassés

29/01/2008

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Poética, o que é ética?

O começo de tudo e o princípio de nada;
Minha formação?
Engenharia e patifaria
Minha Profissão?
Vendedor e pai.
Minha vocação?
Filósofo sem dó.
Meu sonho?
Sossego.
Minha realidade?
Escravidão e mente.
Meu perdão?
Conhecimento e sabedoria.
O fim do princípio e o começo do nada.

Manassés
sem data

O vôo

Santo Mé das Letras back in time.

Manassés
10/2000

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Combinar álcool com exercícios faz bem, diz estudo

Beber álcool moderadamente é saudável, praticar exercícios também, mas fazer um pouco dos dois pode ser ainda mais benéfico para a saúde, informaram pesquisadores dinamarqueses nesta quarta-feira.

Indivíduos que não bebem nem se dedicam a esportes teriam as chances de ter problemas cardíacos elevadas entre 30% a 49% se comparados aos que praticam ambas as atividades.

"A principal descoberta parece ser o benefício adicional que um ou dois drinques por dia somados a exercícios físicos trazem ao organismo", disse Morten Gronbaek, da University of Southern Denmark, à Reuters. Gronbaek é um dos líderes do estudo, que foi publicado no European Heart Journal.

Outros trabalhos já haviam ligado a moderação na bebida com uma menor chance de se obter problemas cardíacos e certos tipos de câncer. O estudo dinamarquês, um dos maiores já realizados para esta finalidade, descobriu que o organismo ganha ainda mais proteção se a bebida for combinada com exercícios físicos.

Os pesquisadores coletaram informações de 12 mil homens e mulheres com idades acima de 20 anos durante o período de 1981 a 1983. Nos 20 anos subseqüentes, cerca de 1,2 mil participantes morreram de doenças cardíacas, enquanto cerca de 5,9 mil morreram de outras causas.

Segundo a pesquisa, as pessoas que não beberam tiveram mais chance (de 30% a 31%) de desenvolver problemas no coração quando comparados aos consumidores moderados de álcool, não importando a quantidade de exercício físico praticado por ambos os grupos.

Os abstêmios que se exercitaram reduziram as chances de doenças cardíacas. Mas a principal descoberta, segundo os pesquisadores, foi que os voluntários que tiveram a menor chance de problemas de saúde foram os que estavam fisicamente ativos e eram consumidores moderados de álcool.

O perigo maior para a saúde se concentrou nas pessoas fisicamente inativas e grandes consumidoras de bebidas alcoólicas.

Redação Terra

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Rebellion - O que levar?

A carta abaixo foi enviada a todos os Selenitas convocados para a reunião anual em alguma parte da Terra do Nunca - Rebellion 2007/2008.


Srs,

Eu tenho um Ptedodáclito sênior de 2600 anos em perfeito funcionamento. Posso levar também a cadeira de rodas quadradas que comprei na última viajem a Terra do Nunca. Tenho um livro sobre culinária Dinamarquesa Pré-Colombiana com receitas fantásticas para a Páscoa. Me avise se precisarem de dois pares de meias furadas- especiais para chá - com tocador de pagode embutido. Tenho uma rede de pesca de tubarão branco, regatada no mar de Bering com dois caranguejos albinos da malásia (ninguém sabe o que estavam fazendo tão longe de casa – o FBI está investigando pois acha que são traficantes). – de qualquer forma a rede está em perfeito estado apesar do cheiro.

Manassés

12/07