terça-feira, 25 de dezembro de 2007

O que é isso Capatosta?

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Junte alguns sãos ao redor de uma garrafa, e olhe o que acontece.




Quem está botando Meteoros na cabeça dos cabeças?

Manassés
21/12/2007

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

The Abilene Paradox

O que você não quer que eu não quero, e acabamos fazendo bem feito juntos?
Onde leva o caminho mais longo, mais difícil que não leva a nenhum aprendizado?
Se você não quer e ela não deseja, porque insistir num erro que ninguém sabe ao certo se existe de fato?
Se eu não; se eles não querem e você não está afim, para que continuar em direção ao buraco?
Por que concordar se de fato e no fundo não concorda? Por que pagar um psicólogo, se é tão difícil admitir a verdade por si só?
Tenha dó!
Não estou dizendo a verdade?
Tenha piedade.
Desista de tentar cavar o mesmo buraco cada vez mais fundo, esperando chegar a um lugar diferente.
Que caminho é esse que leva nada a lugar nenhum.

Onde fica Abilene?


Manassés
12/07

Indiferença

Que diferença faz se penso que me amo?
Que diferença faz se a noite choro em silêncio?
Que diferença faz se meu coração está triste?
Quando as contas estão todas pagas.

Que diferença faz se desejo realizar os meus desejos?
Que diferença faz se minhas costas doem por um peso inexistente?
Que diferença faz se fingem me aceitar por não me entender?
Quando não falta comida a mesa.

Que diferença faz se não escrevo o que leio?
Que diferença faz se escrevo de madrugada?
Que diferença faz se sonho acordado e acordo cansado?
Quando se trabalha mesmo sofrendo.

Que diferença faz se meu coração se dilacera ao bater?
Que diferença faz se sorrio ao ver uma criança?
Que diferença faz se bebo por tristeza?
Quando se aceita ser provedor.

Indiferença. E somente isso.


Manassés
15/10/2007

sábado, 15 de dezembro de 2007

A Guerra.

Prólogo:
Não importa a quantidade de alcool que você consegue ingerir. Sempre vai ver o que não existe. Quem disse que a cerveja, ao amor resiste?

Atores:
O Professor e a menina.

Sujeito:
Um cara simpático. Cara de psicopata holandes, estudioso da Republica Socialista da China. Fã de Mao Tse Tung. Lutador deBox. Carregador de conhecimento na cuca e na mochila. tomador de suco de cevada...ao longo de toda madrugada. Tordedor do Comercial de Ribeirão Preto. Colecionador de cartão postal de estádio. - Imagina o grau de loucura.

Local:
Buteco. Pinheiros, Cardel Arco Verde. São Paulo. Brasil. Madrugada de um Dezembro qualquer do século XXI.

Referencias:
Interlagos. Mario Cóvas. PSDB. Meu amigo - tá comigo tá com deus.

Trilha sonora:
Frank Zappa. Yes. Marillion. Bezerra da Silva

Amigos:
Bruce. Manassés. Raul. Dono do Buteco.

Motivo:
Bom. Roma. Sociologia. Psicologia. Patogogia* cronica. Amor. Paixão...sexo e rock ´n roll.

Cena 1:
vamu bebe; Não aguenta bebe leite; quem toma água é passarinho; macho que é macho não toma mel, mastiga a abelha; céu? é pra lá que eu não vou. Bota mais uma pra mim, e três pro meu vô.

Cena 2:
Puta que pariu! Vagabunda. Filha da Puta, beijou o canalha. Tá...quando chegar no inferno, vai beijar o diabo?

Cena 2.1: Vai caralho.. dor? SOC (porrada na parede)hic²

Cena 3: Onde abre essa merda? Puta q´eu pariu....tô preso. Onde? No banheiro c´ralho. "ABRE ESSA PORRA" "ALGUEM ME AJUDAaaa!!!!"; "MEU CUTOVELO TÁ DUENO" - igual a ruela. SOC (tome porrada na parede).. "TOXA!!!!! O TREINO SERVE PRÁ ISSO)..Tá rindo dóquê???hic²²

Resultado:
A mão doendo no outro dia. 100 telefones pros amigos contando o "bonde". - VAGABUNDA... HÁHÁHÁHÁ!!!!!!

Conclusão:
Menina, se provocar um professor, por favor, não o faça sentir dor. Isso te custará caro:
Terá de pagar a conta no próximo encontro no buteco.
A conta do conserto da parede do banheiro.
A conta do hospital para recuperar a mão.
ou:
Mantenha a paz... beije e dê para o pobre rapaz..

* doença de Patos de Minas, e de lagos de alcool, ou: De Gansos

Manassés
12/2007

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

O Presente

Ontem pela manhã tive um sonho estranho
Acordei assustado, um pouco tonto e abalado.
Era uma mulher linda, alta, com belas curvas e fartos seios.
Mas, não lembro seu rosto.

No sonho eu ganhava um presente
Uma caixa colorida, acompanhada de um sorriso
Lembro que a caixa pesava um pouco
Mas, não lembro ter sentido antes tamanho desgosto.

Seus dedos tocaram minha pele
Dedos longos de unhas vermelhas e bem feitas
Ainda posso sentir a maciez do seu toque
Mas, não lembro antes, ter entrado em estado de choque.

Com bela voz pediu que eu abrisse o presente
Senti seus lábios beijando minha face
Ouvi um sorriso divertido
Mas não lembro antes, quase ter perdido os sentidos.

Sem cerimônia abri a caixa
Um bafo quente inundou o recinto
De susto quase não consegui respirar
Mas, a origem daquilo não podia imaginar.

Em voz calma, me dizia para nada temer
Que o amuleto havia sido construído para me proteger
Que meus inimigos, um a um iriam todos morrer
“Você se dará bem, se a alma ao Diabo vender”.

Cabelos loiros em rabo de cavalo
Olhos azuis manchados de sangue
Pescoço cortado por objeto qualquer
Mas não lembro de fato, se antes havia sido uma cabeça de mulher.

Manassés
14/12/2007

sábado, 8 de dezembro de 2007

1000Mi de 1/2 vida 1/2 morta separadas por 1seg. melado

Certa vez caminhando pela Terra do Nunca, imaginei esse outdoor em praça pública.
O que é isso?
Quem disse que o que se vê é o se enxerga?
Quem sabe interpretar o que se vê?
Quem vê o que se lê?
Quem se engana pelo que se encanta?
O que é isso?

Manassés
12/07

O Farol e o Sujeito.

Se a cabeça não desliga, o que se passa na cabeça do sujeito? Cabelos longos, barba comprida por falta de oportunidade de aparo (ao menos é o que penso) , indeciso diante da faixa de pedestres olha os transeuntes, um a um, atravessarem o farol verde. O farol de um verde bem mais claro que o casaco de exercito que ele veste.
Escrevo rapidamente as linhas acima de cabeça baixa e quando levanto os olhos novamente acho que o imagino careca, sem barba, limpo, usando camisa bicolor de mangas longas, aguardando algo acontecer... imóvel. O semáforo abre novamente, e com passos firmes ele atravessa a Consolação em direção a Maria Antônia, perdendo-se na pequena multidãoque vai e vem para qualquer lugar a toda hora.
Eu volto para minha cerveja e livro. O abre-fecha do farol continua indefinidamente e o sujeito deve estar lá em algum lugar.

Manassés
07/12/2007

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

God Saves the Quem?

Manassés
09,10,11/2007