No final da década de 80, tive contato com um livro (que me foi apresentado pelo bobliotecário da escola onde estudava), que não estava preparado para lê-lo; um livro de um tal Castaneda. Na verdade era uma cópia barata, dessas tiradas em uma maquina com defeito - ná época não existia a lei de direitos autorais, e a grande parte dos sebos que haviam espalhados pela cidade, eram na verdade um amontado de livros e revistas sem qualquer tipo classificação ou organização mínima - se quisesse algo diferente, tinha de encontrar quem ¨o¨ tivesse, e simplesmente tirar uma cópia.
No auge da minha ignorância (sustentado por uma aura de auto-suficiencia pós adolescencia), traduzi a leitura como uma grande "apologia as drogas" e simplesmente o desprezei.
Dezenove anos depois, em uma agradével conversa com um Maluco (uma espécie em extinção) de sessenta e poucos anos, (que conheci em uma festa de criança em uma cidade do interior), novamente o tal autor me aperece nas palavras dele. Como os sebos hoje em dia são mais organizados, e até pela internet é possível pesquisar seus acervos, resolvi revisitar essa leitura.
Talvez por estar um pouco mais maduro ou, ao menos ter o coração e a mente mais aberta para os mais diversos assuntos, percebi estar em uma Realidade Estranha; das 07:30hs até a inquietação mental noturna do pré-sono.
O intervalo da madruga? Bem, estou livre.
Manassés
19/11/2008
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
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