quarta-feira, 10 de outubro de 2007

10/10/07

Acordei da mesma forma que tinha ido dormir algumas horas antes; sem tomar banho e com piriri. Era quase meia-noite e minha mulher estava preparando-se para deitar.

Zonzo, sem entender o que de fato estava ocorrendo, entrei cambaleando no banheiro e após a meditação básica de alguns minutos, esperei a água do chuveiro atingir a temperatura agradável.

Com o controle remoto da TV em uma mão e a tolha secando o cabelo em outra, encontrei Jean Reno na tela - Não importa o gênero do filme, se o francês está participando, a película é digna de Oscar. “O Fuso Horário do Amor”, tem Reno como o pacato e solitário de sempre, em uma enrroscada noite em Paris com uma bela mulher. Às vezes tenho dúvidas se em seus longas ele realmente representa, ou se simplesmente se apresenta. Invejo-o em seus filmes.

Pela manhã, fui acordado com algumas bexigas vermelhas desenhadas com carinhas sorrindo. Uma caixa verde com duas camisetas dentro, caiu em cima de mim, acompanhada de um “parabéns papai!”.

Li algumas manchetes de jornal, enquanto sentado novamente e esperando os gases escaparem, rezava para o piriri ter acabado.

Eram quase sete horas e novamente aguardava a água do chuveiro atingir uma temperatura agradável, antes do terno/gravata de quarta-feira.

Manassés

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