Faz tempo que não a vejo, mas é praticamente impossível esquecê-la; linda de vestido amarelo ouro chocante, curto. De coxas aparentes e cabelos ao vento, sorriso largo de labios finos e vermelhos.
A última vez que a ví, meus cabelos eram negros como a neve suja do inverno dinamarquês; ainda não sentia dor por andar de pés nus sobre a terra sagrada; ainda era um super-herói solitário.
Bem, como a memória não envelhece, posso sentir seu toque sempre que o desejo me faz fechar os olhos; e a mente permite o auto-engano.
Manassés
13/01/2009
00:30
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
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